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Welder Oliveira, Gerente de Departamento Pessoal
Welder Oliveira
Comentário · há 8 anos
Prezado Wagner - ou Dr. Wagner, como preferir - antes de qualquer coisa quero deixar registrado que sou Cristão/Protestante e que não concordo com alguns pontos escritos por você. Gostaria de deixar bem claro também que não compactuo com a mensagem postada pelo "pastor". Prosseguindo...

Achei extremamente agressivo e generalizado a forma como você tratou os cristãos logo no título do artigo. Acredito que seja uma fatia bem pequena dos cristãos que possam se encaixar nessa descrição dada por você.

Você cita no artigo que o Brasil não é um lugar seguro para os homoafetivos baseando-se na estatística de que em 2015 houveram 318 mortes de homossexuais. Acho, no mínimo, muito controverso esse dado visto que seguramente mais de 50 mil pessoas foram mortas no Brasil em 2015. Se fosse assim, eu diria que o Brasil é muito mais inseguro e discrimina muito mais os heterossexuais (baseado na mesma estatística). Sem contar que já existe no país união homoafetiva reconhecida como entidade familiar - em gritante conflito com a CF 88 que diz em seu art.
226 § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

Você diz que os cristãos deveriam pregar o amor, inclusive citando versículos bíblicos para justificar seu posicionamento. Ok, realmente o maior ensinamento que Jesus nos deixou foi "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Mas na Bíblia também está escrito "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem EFEMINADOS, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus" 1 Coríntios 6. 9-10. E mais "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação" Levíticos 18.22.

A missão do cristão é amar ao próximo (e de fato temos falhado muito nisso, concordo) mas não podemos aceitar o pecado dele. O próprio Jesus no livro de João, capítulo 8 versículos de 1 a 11, ao ter diante de si uma mulher flagrada em adultério não a condenou porém lhe advertiu: "Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais."

Um abraço.
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